Carrego na mala esperança
e no peito a lembrança
do que nunca tive
e faz parte de mim
Ando sempre semeando,
zelando, regando,
e pouco me importa
de quem é o jardim
Há ainda uma flor
que levo comigo
tem tantos espinhos
que alguem jamais quis
Em solo fertil,
terra adubada,
não fere a mão que cuida,
vai crescer sadia e feliz
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