terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minh'alma

Mesmo escondendo, todos viam
Amor, tamanho amor ao qual sonhavam
Sentia em minh'alma que dizia
E sempre ante meus olhos te trazia
De noite em grandes sonhos que mentiam
De dia em pensamentos que voavam
E quando enfim pensava, e quando via
Eram tudo lembranças de alegria
Eu te dissestes, pois, não te esqueceria
Não há na vida amor que em vão termine
Nem vão esquecimento que o destine
Que posto que é o amor uma coisa boa
A quem vai ou fica, mas magoa
E se agora a hora não é boa
Permaneço esperando o tempo atenta
E a dura inquietação da minha alma
Grita, relutante, mas se acalma...


[poeminha estilo Camoniano dos tempos do vestibular.2003]

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