As palavras surgem sem sentido.
Transitam na mente, sussurradas ao ouvido.
Pudera eu ter entendido.
Quisera eu achar o sentido.
Mas tudo não passa de palavras
soltas, sem vínculo algum.
Eu sou só mais uma delas
caminhando em lugar nenhum.
Quero ser adjetivo
de um sujeito oculto a mim.
Sem regras, sem medos,
sem cíumes, sem anceios.
Sou veraneio sem fim.
Busco paraíso mas não sei como chegar
sou palavra, sou só uma
em busca do verbo AMAR...
[2005]
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião.